Mostra AMDA, 1982. Eu, Itaércio, Jorginho e Totó |
Sentir-se como uma madeira que cupim não rói.
Pertenço à tribo que dança. O termo tribo remete às comunidades indígenas em que cultura e vida não são vistas como separadas. Assim, compreendo e exerço a vida. Viva Artaud!
Este trabalho, apresentado na Mostra da Associação Maranhense de Dança, foi dedicado para Mateus, junto com as crianças que nasceram na mesma incerta época e que não sabíamos o futuro...Título: para quem fizer trinta no ano 2000
Será que conseguiram fazer do corpo um local que permite a energia circular e se movimentar pelos afetos que giram no mundo?
Passemos ao segundo instante.
Bordar a terra. Painel de "A terra chora" |
Só que a foto foi tirada pelo mesmo Mateus, o menino que esperava a finalização de ensaios, aulas, seminários, mostras, etc e tal, e continua como público em todos os espetáculos.
Por isso que cupim passa ao largo. Quando escolhi conjugar arte e vida, estética e política, e consegui manter a radicalidade de comportamento me sinto como Fogo. Entre o céu e a terra. A dança, o cuidado, o amor pelo mundo. Eu prefiro ser "uma metamorfose ambulante". Viva Raul!
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