terça-feira, 4 de abril de 2017

Dance, dance...

                               Dance, dance, otherwise we are lost

Pina Bausch falou e disse.
Viveu e marcou presença. Para a experiência, que não é real nem durável, ela precisou do coletivo.
Co-irmã de Lygia Clark que em um de seus escritos afirma que se dissolve no coletivo, perdendo a imagem do corpo próprio individual. Na dimensão coletiva da corporeidade Pina se desmancha no Tanztheater: la danse, le lieu le plus intense de l'affirmation de soi-même, descreve Norbert Servos na temporada de Nur Du em Paris, 1997.
Aqui tenho o Teatrodança para corpos que se propõem a serem canais abertos para o universo. Por isso enquanto vou vivendo penso coletivamente e saio oferecendo processos e produções,
Convido para estarem junto no próximo sábado, dia 8 de abril, 10 horas, na Associação Cultural do Grupo Teatrodança, quando acontece a oficina Corpo e Impermanência- especificidades corporais e sonoras com matrizes poéticas brasileiras sobre o épico teológico hindu Bhagavad Gita- diálogo para recuperação dos novos significados da virtude.           
Angelo Gonzaga, sentindo ossos. Foto Rafael Borges